The Last of Us parte 1 foi um jogo lançado em 2013 e sua continuação, lançada em 2020 trouxe à indústria dos games um novo marco tanto em sua história que fala sobre perda, trauma, redenção, culpa e a ligação entre amor e ódio.
Gráficos surpreendentes
Antes mesmo de ser lançado, The Last of Us Part II prometia um gráfico impressionante, mas pelo jogo em si, isso não é o mais importante.
Cada ponto no que diz respeito a ambientação do jogo é ampla e cheia de caminhos para se aventurar. Há também áreas tão extensas que chegam a ser quase um game de mundo aberto.
Além disso, o jogo possui um aspecto mais realista que é favorecido com a qualidade das animações que torna a transição entre cutscene e gameplay quase imperceptível.
Combate e jogabilidade
Em questão de jogabilidade, o jogo conseguiu preservar o que tinha de melhor, unindo tudo que o primeiro trouxe para a indústria dos games e adaptando de forma mais concisa. The Last of Us Part II manteve aquilo que deu certo, como os comandos básicos e também adicionou novidades e ajustes para mostrar aos jogadores as diferenças entre jogar com Ellie e Joel e ainda apimentou as coisas deixando o jogador entender o lado da Abby.
Em combate, os personagens realmente sentem o impacto de serem machucados por seu inimigo, podendo tropeçar, ficarem nervosos, com uma respiração mais ofegante, o sangue jorra na tela fazendo com que a visão do jogador seja prejudicada, e na hora de atirar, todos esses fatores afetam na precisão dos disparos.
The Last of Us Part II foi capaz de entregar uma acessibilidade nunca vista antes na indústria dos games
Como dito anteriormente, o jogo conseguiu reunir diversos recursos novos em relação ao anterior, fazendo com que o streamer, Steve Saylor, deficiente visual, desabasse em lagrimas.
Saylor trabalha como consultor de acessibilidade em videogames e atua como editor de mídia do Can I Play That, um site voltado para compartilhar experiências de gamers com algum tipo de deficiência, e teve seu acesso antecipado. O streamer se deparou com suas opções de acessibilidade e afirmou que não esperava por isso.
De acordo com a Sony, The Last of Us Part II trouxe aos jogadores mais de 60 configurações de acessibilidade. Incluindo opções voltadas para cegos ou deficientes com baixa visão, assim como funcionalidades para pessoas com deficiência motora ou auditiva, fazendo do jogo, um dos mais acessíveis já produzido na indústria dos games.
The Last of Us 2 não se trata apenas de um jogo, mas sim de uma revolução na indústria dos jogos
The Last of Us Parte 2 “passou o rodo” nos prêmios do The Game Awards 2020. Em suas conquistas estão os prêmios de: Melhor Narrativa, Melhor Direção, Jogo do Ano e Melhor Performance para Laura Bailey e sua encarnação de Abby, um dos pontos mais controversos entre os jogadores da franquia.
O roteiro de Halley Gross e Druckmann quebra muitos paradigmas e expectativas com a forma como o jogo é conduzido entre o ponto de vista dos personagens e os pontos de vista diferentes da história, e ao que aparenta, é justamente este o tipo de ousadia que a Xbox deseja ver mais na indústria dos games.